sábado, 2 de junho de 2012

Adormecer (enquanto as tuas mãos adormecem...)



Removo agora da terra árida
as sementes que não germinaram...
enxugo as lágrimas da face
que ainda não caíram...
fecho as janelas pra não entrar o sol
e deixo as minhas manhãs
e as minhas noites
morrerem longe de ti.
E assim, enquanto as tuas mãos adormecem
começa uma outra história,
porque, quando alguma coisa acaba
outra deverá começar... e as minhas ilusões
também terão chegado ao fim.
E ainda assim, sem palavras,
volto novamente a amar.
Autor:walter alberto pantoja teixeira

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