sexta-feira, 25 de abril de 2014

Estilo aldravista usa o mínimo de palavras para fazer poesias

Poetas assumem o desafio de fazer poesias curtas, com conteúdo.
Estilo poético nasceu em Mariana, MG, há pouco mais de 10 anos.

Um grupo de poetas brasileiros apresentou em Portugal um jeito diferente de fazer poesia. Eles são poetas aldravistas e assumem o desafio de fazer poesias curtas, com conteúdo.
O nome não é mesmo fácil: o Livro das Aldravias. Uma referência a aldrave, o nome de um batente de porta antigo. Seria a poesia que bate à porta para entrar. São poemas curtinhos, de no máximo, seis palavras.
A apresentação em Portugal foi na Academia de Letras e Artes. Andrea Leal, uma das líderes do movimento, explica o que é o estilo. “A aldravia são seis versos vocabulares. Ela não é uma frase, é um vocábulo em cada linha. Tem que colocar o máximo de poesia com o mínimo de palavras”.

O estilo de poesia nasceu há pouco mais de dez anos em Mariana, uma das cidades histórias mineiras. Um grupo de intelectuais decidiu criar o que eles chamam uma forma genuinamente brasileira de fazer poesia usando um mínimo de palavras para passar a mensagem e agora eles querem exportar essa ideia começando por Portugal.
Na sessão solene de apresentação se misturaram os poetas com os acadêmicos portugueses.
Os brasileiros mostraram alguns exemplos da poesia aldravia.
Sempre peças curtas, sem exigência de rima ou de uma maior elaboração. Os poetas aldravianos dizem que já conquistaram seguidores em outros países. Graças à fórmula da poesia fácil sem rima e sem dificuldade. O mesmo grupo brasileiro depois de Portugal vai para a Espanha.
A escritora e acadêmica portuguesa Celeste Garcez foi uma das primeiras que conheceu e aprovou a poesia à brasileira. “É mais uma poesia que veio para ficar".

 

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Aldravia Poesia





                                                            
                                                             

destino
tempo
estação
da
alma
saudade

Anna Ribeiro

sábado, 19 de abril de 2014

Chuva e terra


Hoje é um dia especial,
Depois do frio,
Vejo e sinto a chuva,
Uma chuva leve e suave.

Chuva que lentamente molha a terra,
Suavemente absorvida para o subsolo,
Filtrada pelo filtro da natureza.

As plantas que vejo de minha janela,
Estão sorrindo, os pássaros gorjeiam,
A melodia é linda.

Juntos, pássaros,
Gotas de chuva batendo nas folhas,
E o cheiro de terra molhada,
Não há como descrever.
Mas dá para sentir.

Sentir a natureza filtrando,
Filtrando...e se recompondo!

Aparecido Donizetti Hernandez